O
Latim era uma língua falada no Lácio, hoje região no entorno de Roma. No século
XIX, com o advento dos estudos comparativistas – dentre os quais destacamos a
obra de Franz Bopp (1816) intitulada ‘Vergleiche
Grammatik des Sanskrit, Zend, Griechischen, Lateinischen, Lituanischen,
Gothischen und Deutschen’ [Gramática comparativa do sânscrito, persa,
grego, latim, lituano, gótico e alemão] – observou-se o parentesco do Latim com
outras línguas europeias e asiáticas (línguas do norte da Índia até a Península
Ibérica), em termos de pronúncia, gramática e léxico. Estabeleceu-se então o
Latim como uma língua pertencente à família indo-européia, que juntamente com
algumas línguas da península itálica, como o osco e o umbro, formavam uma
subfamília itálica.
O primeiro texto que se tem documentado em Latim é a ‘Fíbula de Preneste’, provavelmente do século VII a. C. Trata-se de uma fivela de ouro encontrada na cidade de Preneste, contendo a seguinte inscrição em prenestino (latim dialetal), em caracteres etruscos:
Manios med fhefhaked Numasioi
Entre
os primeiros documentos da língua estão também o ‘Cipo do Forum’ (século VI ou
V a. C.?) e o ‘Vaso de Duenos’ (século IV?).
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