O
latim é uma língua com um sistema de Casos morfossintáticos, i.e., a
desinência, parte gramatical das palavras, está de acordo com a função
sintática que ela exerce na oração (sujeito, objeto, adjunto adnominal, adjunto
adverbial, vocativo). Isto quer dizer que a palavra sofre variações na
desinência, a depender da função sintática.
São
seis os casos latinos:
1)
O nominativo: exerce a
função de sujeito da
oração. Também é um predicado quando
acompanha um verbo de cópula em forma pessoal:
Ex.:
Petrus bonus est. (Pedro é bom)
2)
O vocativo: indica apelo, chamado, assim como o
vocativo em português:
Ex.:
Tu quoque, Brute, fili mi? (Também tu, Brutos, meu filho?)
3)
O genitivo, que
corresponde ao adjunto adnominal
restritivo;
Ex.:
Cicerōnis epistolae. (As cartas de Cícero)
4)
O dativo, que no geral
se relaciona ao objeto indireto;
Ex.:
Epistolam Ciceroni do. (Eu dou a carta para Cícero)
5)
O ablativo, que
geralmente representa o adjunto adverbial:
Ex.:
Mundus lunā illustrator. (O mundo é iluminado pela lua)
6)
O acusativo, que em geral corresponde ao objeto direto:
Ex.:
Patres amo. (Amo os meus pais)
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